Essa ação educativa faz parte do Programa Educativo do Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás como uma das ações da dimensão denominada “Mediação”. A intenção do Programa é proporcionar um modo de interação e experimentação que possibilite aos participantes se colocarem em outros lugares – perceptivos e expressivos -, através do contato com a arte, como forma de potencializar e movimentar modos conceituais e sensíveis.

O objetivo dessa ação é apresentar o processo criativo do Grupo de pesquisa Âmbar, formado pelas/as artistas-pesquisadores/as da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (UFG) Adriana Mendonça, Eliane Chaud, Glayson Arcanjo, Maria Tereza Gomes, Odinaldo Costa e Rubens Pileggi, em um trajeto que propõe uma mediação em ambiente digital construída em trilhas a partir da visitação, no ambiente digital, da exposição “Com os pés plantados nas nuvens”.

O professor de História da arte Paulo Henrique Duarte-Feitoza escreveu um texto para que você possa refletir sobre o processo de criação das obras que você poderá observar durante a visitação. Conforme esclarece em seu texto

A exposição “Com os pés plantados nas nuvens” apresenta obras que são resultado de um processo criativo, de pouco mais de um ano, que buscou pensar, discutir e criar em torno à luz e à cor âmbar. Situados no Centro-Oeste, e de olho nas peculiaridades do céu e da luz neste entorno geográfico, os artistas integrantes do grupo Âmbar, através de suas heterogêneas práticas artísticas, criaram pensando nesta cor que se apresenta de forma tão efêmera, porém tão intensa em nossos céus. (…) Com os pés plantados nas nuvens é uma meditação em torno da luz e da cor âmbar. Como vimos, é também sobre esse instante efêmero que nos escapa às mãos (DUARTE-FEITOZA, 2021, p.02).

Após visitar a exposição “Com os pés plantados nas nuvens” e ler o texto de Duarte-Feitoza sobre a exposição, você gostaria de, nessa ação educativa, iniciar um percurso em trilhas? Pretendemos que seja um percurso repleto de desafios, mas, ao mesmo tempo, de aprendizagens e experiências. Sabemos que para alcançarmos longas distâncias o trajeto que percorremos é fundamental e, mais que isto, a caminhada é sempre mais importante do que a chegada! Nessa ação educativa o nosso trajeto será proposto através de trilhas, como um convite para desenvolvermos caminhos perceptivos que envolvem modos de conhecer e sentir o que está sendo exposto. 

Antes de começarmos a nossa trajetória, vamos olhar para o céu.

Você já parou para olhar para o céu? Quando fazemos isto percebemos que as nuvens nos ajudam a flutuar com nossa imaginação e temos tempo para observar inúmeras formas que identificamos. As crianças fazem muito isso. Ao olhar para o céu você já percebeu que ao entardecer o céu ganha tons alaranjados e avermelhados? Estas cores são determinadas pela composição das atmosferas. E à noite, o que sente quando observa o céu estrelado? O céu estrelado, além de incitar uma busca por uma estrela cadente que anuncia um desejo, nos ajuda a contar histórias. O nosso convite é para que nesse percurso você se deixe levar pelos ventos que virão (questões) enquanto estiver observando as obras da exposição. 

Está animado/a para iniciar essa jornada? Encontrará em cada uma das 3 (três) trilhas um percurso onde tentará chegar até as nuvens. Sim, seus pés estarão nas nuvens para que você possa mudar a perspectiva do seu olhar e assim, tentar aproveitar a ação dos ventos. 

Vamos começar? Se você puder, separe uma folha de papel para fazer algumas anotações que poderão ser enviadas para o grupo de artistas. 

TRILHA 1

Alçando voos

TRILHA 2

Com os pés plantados nas nuvens

TRILHA 3

De cabeça para baixo