Maciej Antoni Babinski, gravador, ilustrador, pintor, desenhista e professor, nascido em Varsóvia, Polônia, em 1931, migra para a Inglaterra em 1940 por causa da Segunda Guerra Mundial, onde inicia sua formação artística com aulas de aquarela ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura, desenho e gravura, desenvolvendo pinturas paisagísticas de interiores e naturezas-mortas. Expõe com o grupo de vanguarda Les Automatistes, reunido em torno de Paul-Émile Borduas, no Musée des Beaux-Arts de Montréal, em 1952. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira exposição individual, em 1953. Neste mesmo ano, muda-se para o Brasil, onde reside em vários estados do país. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras exposições individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais e leciona na Universidade Federal de Uberlândia, onde fica de 1979 até 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, onde permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva “Babinski: 50 Anos de Brasil”, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. Em uma entrevista ao El País, em 2019, o artista afirma: “Sou contra a globalização. Eu acho que a cultura vai sobreviver nas aldeias do mundo”.
