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15,5 x 22,5 cm
Tarsila do Amaral, pintora, escultora e desenhista, nascida em Capivari, interior de São Paulo, em 1886, passa a infância nas fazendas do pai. Em 1920, vai estudar em Paris, na Académie Julien. Em 1922, se informa sobre a Semana de Arte Moderna através de cartas trocadas com a amiga Anita Malfatti. Quando retorna ao Brasil, Anita a introduz no grupo modernista e Tarsila começa a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formam o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, e os escritores Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Em 1926, Tarsila faz sua primeira exposição individual em Paris, com crítica favorável. Neste ano, casa-se com Oswald. Em 1928, Tarsila pinta o Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago, como presente ao marido. A figura do Abaporu simboliza o movimento que queria deglutir, engolir a cultura europeia e transformá-la em algo bem brasileiro. Em 1929, Tarsila faz sua primeira exposição individual no Brasil, e a crítica se divide, muitos não entendiam ainda a sua arte. Separa-se de Oswald. Em 1931, Tarsila expôs em Moscou. Lá, sensibiliza-se com a causa operária. Na volta ao Brasil participa de reuniões no Partido Comunista Brasileiro, é perseguida e presa por um mês. Depois deste episódio, abandona a política. Em 1933, pinta a tela Operários, pioneira da temática social no Brasil. Tarsila participa da I Bienal de São Paulo, em 1951. Em 1969, a doutora e curadora Aracy Amaral realiza a exposição “Tarsila 50 anos de pintura”. Tarsila falece em janeiro de 1973.