Gessiron Alves Franco, conhecido como Siron Franco, nascido na Cidade de Goiás, GO, em 1947. Em 1950, muda-se para Goiânia. Em 1960, inicia os estudos de pintura com D.J. Oliveira e Cleber Gouvêa. Em 1967, realiza sua primeira exposição individual de desenhos no Hotel Bandeirantes. Em 1968, expõe na Segunda Bienal da Bahia. Em 1969, realiza sua segunda exposição individual na Fundação Cultural de Brasília. Em 1970, muda-se para São Paulo e passa a integrar o grupo que organiza a exposição “Surrealismo e Arte Fantástica”, na galeria Seta. Em 1971, retorna para Goiânia. É convidado a participar do Primeiro Salão Global Primavera, em Brasília, quando é premiado com uma viagem para o México. Em 1973, é premiado como o Melhor Pintor do Ano na 12ª Bienal de São Paulo. Em 1975, expõe no 24º Salão de Arte Moderna no Rio de Janeiro, no qual a tela “A Rainha” rende-lhe o Prêmio de Viagem. Nesse mesmo ano, representa o Brasil na 13ª Bienal Internacional de São Paulo, onde recebe o Prêmio Internacional da Fundação. Em outubro de 1987, data do desastre da contaminação nuclear em Goiânia pelo rompimento de uma cápsula de césio 137, o artista cria a série “Césio”, exposta na Galeria Montesanti, em São Paulo. Destacam-se as telas: A Marreta e o Césio, Primeira Paisagem, Porco Contaminado I, Noturno, Cão Sheik, Leide e Terra da Rua 57. Em todas elas, a cor prata constante é usada para indicar o césio-137. Entre 1992 e 1997, ilustra diversos livros. Tem sua obra representada em inúmeras coletivas em todo o mundo, tornando-se um dos artistas brasileiros mais premiados em salões e bienais. Em 2015, participa da exposição coletiva “Onde Anda a Onda”, no Museu Nacional de Brasília. Suas obras estão expostas nos mais importantes museus do Brasil, como o MASP de São Paulo e o MON de Curitiba.
